Os Lavadores de Histórias

Espetáculo de teatro voltado ao público infantil, realizada pela Cia. de Achadouros, de São Paulo/SP. Texto de Silvia Camossa e direção de Tereza Gontijo.

Descrição

Coordenação de produção do projeto de circulação premiado no edital Proac Expresso 2021. E produção executiva da temporada de estreia, realizada no SESC Pinheiros, em São Paulo/SP (2018).

Quando

2022-2018

Ficha Técnica

Cia de Achadouros (Emiliano Favacho, Felipe Michelini e Mariá Guedes), Silvia Camossa, Tereza Gontijo, Alício Silva, Cleuber Gonçalves, Giuliana Cerchiari, Clau Carmo, Erickson Almeida, Ana Maíra Favacho, Rodrigo Regis, Celso Albino, Verbena Comunicação, José Olegário Neto, Francisco Renner, Nathália Ernesto, Cidy Dionísio.

O espetáculo estreou em julho de 2018, cumprindo temporada no SESC Pinheiros, em São Paulo/SP. Desde então, realizou dezenas de apresentações por todo o estado de São Paulo e foi indicada ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem nas categorias Direção Revelação e Trilha Musical Adaptada.

 

Em 2022, realiza circulação por 07 cidades do estado de São Paulo banhadas pelo rio Tietê, em projeto premiado no edital Proac Expresso 2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo.

 

Os Lavadores de Histórias são três personagens – Urucum, Tom Tom e Jatobá. À noite, eles visitam quintais abandonados para lavar objetos esquecidos como brinquedos e roupas, e reviver momentos especiais da infância. Eles carregam consigo o “rio da memória”, no qual vão lavando as coisas que encontram e revelando histórias, fantasias, personagens e brincadeiras. Por meio de cenas cômicas, circenses, teatro de sombras e objetos, o espetáculo faz uma sensível reflexão sobre a relação da criança com o mundo real e da imaginação, e lança sobre a infância o olhar lúdico e poético. 

 

Tendo como ponto de partida a potente e delicada poesia de Manoel de Barros, a concepção valoriza a intimidade com as pequenas coisas, a beleza contida em sutilezas, a graça da imaginação, as brincadeiras espontâneas e colaborativas e o contato com a natureza. A partir de uma imersão na obra do poeta, os atores foram para as ruas do bairro São Mateus (em São Paulo/SP) em busca de histórias reais da memória afetiva de pessoas comuns (moradores antigos e crianças) que foram usadas em cenas da peça.