Espetáculo de teatro gestual da Cia. dos Ratos, com direção de Fabiano Lodi. Premiada no edital da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc Módulo I – Maria Alice Vergueiro, da cidade de São Paulo, o grupo realiza nova temporada com 16 sessões online gratuitas, entre setembro e novembro de 2021.
Descrição
Mercado Branco é um espetáculo de comédia, criado a partir da linguagem gestual (sem palavras) enfatizando o trabalho físico e coreográfico. O tema principal é a cultura do consumo. Diferentes hábitos e condicionamentos sociais da vida moderna se misturam, se repetem e mesmo quando se transformam, parecem perder o sentido num mundo onde tudo vira mercadoria.
Quando
2021
Ficha Técnica
Cia dos Ratos (Ana Leones, Felipe Pinheiro, Guilherme Paes, Joyce Tavares e Rick Salima), Fabiano Lodi, Amanda Massaro, Bruno Aranha Silva, Cássio Conde, Wallace Andrade, Jane Fernandes, Silvana Carvalho, Rafael Boese, Val Martins, Estefanía Ruiz Londono, Carlos Valério, Nathália Ernesto, Renato Mangolin, Gabriel Greghi, Guilherme Orro, Mariama Ferrari, Verbena Comunicação, Ana Carvalho, Daniel Oliveira, Leonardo Viturianna, Marcelo Henrique da Silva (Marcelinho), Marcelo Silva, Thaty Melo e Vítor Cavalcanti Pereira.
A Companhia dos Ratos apresenta o espetáculo Mercado Branco, uma comédia sobre a cultura do consumo, criada a partir da linguagem gestual com ênfase no trabalho físico e coreográfico, com direção assinada por Fabiano Lodi. No enredo, diferentes hábitos e condicionamentos sociais da vida moderna se misturam e se repetem, e mesmo quando se transformam parecem perder o sentido em um mundo onde tudo vira mercadoria.
Durante os 50 minutos da peça, uma atriz (Ana Leones) e dois atores (Felipe Pinheiro e Rick Salima) interpretam diferentes personagens e situações cômicas. Levantam reflexões sobre o sentido que a vida adquire em um mundo onde se permite a transformação das coisas em mercadorias.
A dramaturgia de Mercado Branco é formada por cenas, nas quais o uso de produtos legalmente permitidos, bem como comportamentos e hábitos sociais, adquirem características de mercadorias viciantes e se confundem frequentemente. O nome é uma referência ao termo racista “mercado negro”, que impõe uma visão excludente e negativa a produtos e relações comerciais consideradas ilegais, socialmente inadequadas ou que têm consequências moralmente condenáveis. Neste sentido, o espetáculo aborda alguns “mercados brancos” como a publicidade, o armamento civil e a precarização do trabalho, buscando relacionar os efeitos maléficos (geralmente atribuídos aos “mercados negros”) às mercadorias “brancas” da vida moderna em num contexto de aceitação social com discursos sedutores.